Custo Total do Empréstimo:
Ao avaliar um crédito à habitação, considerar todos os custos, além do spread, revela-se crucial. Taxas administrativas e de manutenção podem aumentar significativamente o custo efetivo. Por exemplo, um acréscimo de até 0.2% ao ano, embora pareça pequeno, acumula-se ao longo do tempo, impactando de forma relevante no custo total do empréstimo.
Taxas e Comissões Ocultas:
Alerta para taxas ocultas em ofertas de spreads baixos é essencial. Muitos mutuários só descobrem estas taxas após assinar o contrato.
Com taxas adicionais, o custo total do crédito pode aumentar em média 15%.
Verificar todos os detalhes antes de assinar pode prevenir surpresas desagradáveis.
Seguros Obrigatórios no Crédito à Habitação:
Os seguros de vida e multirriscos, frequentemente exigidos, podem adicionar um custo significativo. Dependendo da idade e saúde do mutuário, o seguro de vida pode acrescentar até 0.3% ao ano sobre o saldo devedor. É importante considerar o impacto destes seguros no orçamento a longo prazo.
Flexibilidade do Empréstimo:
Compreender a flexibilidade do empréstimo, incluindo reembolsos antecipados ou alterações contratuais, é fundamental. Estas opções podem oferecer economias significativas.
Por exemplo, até 25% dos mutuários beneficiam-se de reestruturações contratuais, ajustando o empréstimo às suas mudanças financeiras.
Escolha entre Taxa Fixa e Variável:
Decidir entre uma taxa fixa e uma variável impacta diretamente o orçamento. A taxa fixa traz estabilidade nos pagamentos. Por outro lado, uma taxa variável pode começar mais baixa, mas varia com o mercado, podendo aumentar com o tempo. A escolha deve estar alinhada com a tolerância ao risco e planeamento financeiro do mutuário.
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